terça-feira, 8 de dezembro de 2009




Os dezembros possuem um aroma almiscarado de saudade com esperança.
Dezembro é a encruzilhada, princípio e fim ao mesmo tempo, o ano corrente se despede enquanto o ano novo vem venturoso e repleto de possibilidades.

Dezembro é sempre mágico, é o encontro ímpar de passado e futuro, é a hora da reflexão e dos desejos,
de enxugar as lágrimas do que não volta mais, e do sorriso de expectativa.
Dezembro é Natal, é beleza, é o momento da redenção, da Fé, do perdão, de lembrar-se dos esquecidos, dos desesperados, de enxergar além do próprio umbigo.
Dezembro é o mês de sermos mais humanos e estarmos mais sensíveis.
Dezembro é exceção, mas deveria ser rotina, é exemplo e deveria ser seguido.
Dezembro é o mês em que nos tornamos melhores, seja para compensarmos o que não fomos o ano todo, seja para começarmos a mudar para o ano que chega.
Dezembro é festa, Reveillon, pedidos escritos a lápis em papéis virgens e raramente lembrados depois, flores jogadas ao mar com refluxo ansiosamente aguardado e, crenças repentinas e fugazes que geralmente se dissipam com a fumaça dos fogos.
É promessa de mudança, é chama acesa!
É tempo de saudade dos que não estão mais conosco e abrilhantavam nossos dias ou mesmo eram a razão principal deles.
É hora de repensar os erros e não mais cometê-los, é o momento de repassar os acertos e aprimorá-los.
Dezembro é o prelúdio do futuro, é a chave do recomeço, é a estação final do passado, a conexão com o futuro, o momento de arquivar o que passou de forma que possa ser facilmente consultado depois.
Dezembro é extremo,é decisivo, é palco de todas as recordações, é mais um álbum que se fecha.
Dezembro é quando eu me lembro mais da minha impermanência de que sou só um grão de areia oscilando ao sabor das dunas intermitentes do destino que nunca cansam de se modificar.
Dezembro ainda é um ótimo mês para nascer...!





Contagem regressiva: 17 dias!





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